
Mas, o
salmista também se volta para Deus. Por outro lado, sabia de fato que Deus não
o desampararia. Ele oscilava entre a escuridão do desespero e a claridade da
fé.
Quando
as ondas turbulentas arrebentavam sobre ele, o salmista subia em cima da rocha,
cheio de dúvidas. Ele erguia a face para o alto e clamava: “Por que Deus permitia
aquela tribulação? Por quê? Por quê?” É óbvio que o salmista estava magoado;
completamente desanimado. Perguntamos: Afinal, “qual era a razão?” Ao
analisarmos as palavras dele, parece óbvio que ele estava olhando demais
para os problemas e muito pouco para as promessas de Deus... Queixas e mais
queixas, lamúrias e descontentamento... e as promessas de Deus ficaram
esquecidas... Não é isto que acontece com você e comigo, em muitas
situações?!!!
E você, o que está entristecendo a sua alma? O que
está perturbando e preocupando você? Será a morte de um ente-querido?! Uma
doença? Sua família? A situação financeira? Você lembra como o Salmista resolveu o abatimento e
tristeza de sua alma??? Quando se fica
desanimado, a parte essencial da recuperação é olhar para as promessas de Deus,
ou seja: ESPERAR EM DEUS =
CONFIAR...
O
salmista lembrou-se disso e fez isso. E assim, ele foi tomado de uma nova e viva
esperança, a de que: Deus satisfaria os anseios de sua alma (42:1, 2); Deus
estaria com ele sempre (42:5); Deus
faria tudo acabar bem no final (42:5, 11; 43:5); Deus continuaria o amando,
incondicionalmente (42:8) e O SENHOR o guardaria de todo mal; guardaria a sua
alma. Que o SENHOR guardaria a sua saída e a sua entrada, desde agora e para
sempre. (43:1 – Salmo 121.7).
Portanto,
sigamos o exemplo do salmista e confiemos nas promessas de Deus. Vamos
colocar a nossa vida nas mãos do SENHOR, esperar nele, e ele nos ajudará
(Sl 37.5). Pois, “os que esperam no
SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se
cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías 40.31).