O mundo em que vivemos está cheio de promessas. Promessas
boas e promessas ruins. Promessas que se cumprem e promessas que não se
cumprem. Em Lucas 1.39-45 podemos ver a história de duas mulheres. Uma dessas
era Isabel, que era uma mulher que não podia ter filhos, sendo considerada em
seu tempo uma pessoa amaldiçoada por Deus. A outra mulher era Maria, que vivia
uma situação diferente. Ela podia ter filhos, mas engravidou sendo ainda
solteira, o que era passível de apedrejamento.
Se fossemos olhar do ponto de vista humano, nenhuma das
duas mulheres tinham motivos para se alegrar, mas elas tinham FÉ. Fé nas
promessas. Isabel ficou grávida, mesmo sendo estéril, e deu à luz a João
Batista, que anunciaria a vinda de Cristo. E Maria deu à luz ao próprio Jesus,
que era prometido como o nosso Salvador.
Algumas pessoas olham para este texto pensando que Isabel e
a Maria eram mulheres diferentes e especiais, alguns até as consideram santas.
Mas nada disto, eram pessoas como nós. Elas ouviram as promessas de Deus. Estas
mesmas promessas nós ouvimos e por causa delas que Deus nos faz crer.
Como podemos ler já em Gênesis 3.15, onde está escrito: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a
tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás
o calcanhar”. Aqui vemos a primeira promessa de que Deus enviaria o
Messias. E da mesma forma podemos ver em todo o Antigo Testamento as promessas
daquele que haveria de vir como o exemplo de Jeremias, que fala do descendente
de Davi que será um Rei Justo – a saber, Cristo, o Filho de Deus, também
chamado de “Senhor, nossa Salvação”
(Jr 23.5-6).

Nós podemos dizer que somos felizes porque cremos nas
promessas de Deus, mas há ainda aqueles que não conhecem essas promessas. E nós
temos que anunciar estas promessas para estas pessoas. Pois é um meio de
fazê-lo é visitando estas pessoas e anunciando a alegria de se poder crer nas
promessas de perdão, vida e salvação, que se concretizou em Cristo. Fazendo
isto, estamos contribuindo na missão de Deus, levando Jesus que é o mesmo
ontem, hoje e sempre para todas as pessoas, vivendo e anunciando o que o Senhor
tem feito, no lugar onde fomos colocados por Deus.
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