Cansado de ver
seus sermões caírem no vazio, um pastor resolveu dar uma lição inesquecível aos
seus ouvintes.
Num dos cultos
semanais mais concorridos, ele subiu ao púlpito com seu aparelho de barbear,
bacia, água, espuma, caneca, espelho e toalha. Nem sequer cumprimentou os
participantes e, tranquilamente, colocou água na bacia, testou a temperatura,
ajeitou o espelho, pegou uma caneca, fez espuma, passou na cara, e começou a se
barbear.
Gastou vários
minutos nisso, que pareceram uma eternidade para os presentes.
Ao final, quando
todos esperavam que o pastor fosse fazer um desfecho maravilhoso, fosse lhes
apontar o “moral da história”, ele simplesmente enxugou o rosto com a toalha,
encerrou o culto e despediu o povo de volta para as suas casas.
Aquela semana
foi atípica. O povo comentou o fato todos os dias, tentado adivinhar o
significado de tudo aquilo:
“- Que mensagem o pastor quer nos passar?”; “-
Qual é o simbolismo espiritual da água, do sabão, do barbear-se?”
Dias depois,
quando ele subiu novamente àquele púlpito, a igreja estava cheia. O pastor
olhou para a congregação e disse-lhes:
– Sei que vocês querem saber o significado do
que fiz aqui neste púlpito na semana passada. Bem, eu vou lhes dizer: não há
significado algum! Nenhum simbolismo. Nenhum desfecho maravilhoso. Nenhuma
mensagem. Nenhum “moral da história”.

O Senhor Deus,
na Escritura Sagrada, nos diz: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão
no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em
tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as
atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as
escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas” (Deuteronômios
6.6-9).
Nenhum comentário:
Postar um comentário